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O Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), está em queda nesta quarta-feira (15), influenciado principalmente pela forte diminuição nas ações da Petrobras, que registraram uma queda de mais de 9% nas primeiras horas de negociação.
A demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras é um peso sobre os negócios, especialmente após as polêmicas envolvendo a distribuição de dividendos da empresa terem se acalmado.
Por outro lado, o dólar está em alta, com os investidores ainda atentos à situação dos juros nos Estados Unidos e continuam refletindo sobre a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Veja abaixo um resumo dos mercados:
Dólar: Às 11h40, o dólar estava subindo 0,40%, sendo cotado a R$ 5,1509. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. Com esse resultado, acumulou:
- Uma queda de 0,52% na semana;
- Perdas de 1,20% no mês;
- Ganho de 5,72% no ano.
Ibovespa: No mesmo horário, o Ibovespa estava caindo 0,89%, alcançando os 127.368 pontos. As ações ordinárias da Petrobras, que conferem direito a voto nas decisões da empresa, estavam despencando 7,90%, enquanto as ações preferenciais, que têm preferência no recebimento de dividendos, estavam caindo 6,66%. Na terça-feira, o índice havia registrado uma alta de 0,28%, atingindo os 128.516 pontos. Com esse resultado, acumulou:
- Ganho de 0,72% na semana;
- Avanço de 2,06% no mês;
- Perdas de 4,23% no ano.
Petrobras: O destaque do dia está nas ações da Petrobras, após a empresa anunciar a demissão de Jean Paul Prates da presidência na noite de terça-feira. Segundo fontes, o presidente Lula decidiu pela demissão de Prates após uma série de desentendimentos com o governo, especialmente em relação à distribuição de dividendos extras pela empresa. Prates alegou "intrigas palacianas" como motivo para sua demissão, afirmando que não estava entregando os resultados esperados pelo governo. A possível substituta de Prates, Magda Chambriard, é vista com cautela pelo mercado, devido ao seu "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo".
Além disso, os investidores continuam atentos aos juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As últimas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, e os dados de inflação dos Estados Unidos também estão influenciando os mercados.
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